sábado, 20 de novembro de 2010

Prefeitura de São Gabriel realiza marcha pública contra dengue



A movimentação faz parte da mobilização nacional contra a Dengue que continua neste sábado, 20, com o "Dia D" contra a doença

A Prefeitura de São Gabriel da Palha, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, realizou nesta sexta, 19, um movimento contra dengue.

Uma marcha que teve a participação de mais de mil alunos das escolas municipais saiu de dois pontos – praça da Prefeitura e praça do bairro Boa Vista – com cartazes e faixas para conscientizar a população sobre combate a dengue.

Com vários apitos, os alunos acompanhados de professores e agendes da vigilância em saúde do município, caminharam pelas ruas com a intenção de chamar a atenção para o perigo da dengue.
A programação faz parte da mobilização nacional contra a dengue que neste sábado promove em todo país o “dia D” contra a doença.

Outras ações

Nas últimas semanas a Secretaria Municipal da Saúde de São Gabriel da Palha, tem intensificado o trabalho de combate ao mosquito, visitando residências e realizando também trabalho de conscientização junto à comunidade. Além disso, uma equipe da secretaria de saúde realizou uma “força tarefa pós-finados” nos cemitérios com objetivo de evitar que vasos de plantas e adornos colocados nos túmulos se tornassem foco de infestação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

PROVER - PROGRAMA DE VALORAÇÃO À VIDA

O PROVER é um Programa que visa à valorização da vida em seus diversos aspectos.

Como diz o poeta: “A gente não quer só comida, a gente quer bebida...”

Nosso povo requer uma atenção ainda maior do que vem recebendo. Temos que implementar uma política séria e solidária sobretudo para com os mais pobres deste município.

São Gabriel da Palha vem crescendo substancialmente nestes últimos anos. Nossa população é estimadamente de 30.604 Desses, temos 75% vivendo na cidade e 25% morando no campo. Vale lembrar que muitos residem na zona rural, mas, trabalham na cidade.

O crescimento econômico de São Gabriel da Palha atraiu muitos trabalhadores e trabalhadoras de regiões diversas além de nossa fronteira municipal.

O êxodo rural também contribui para com esse fenômeno de crescimento urbano.

Isso nos trouxe uma pluralidade de pessoas com seus peculiares costumes, que, sem dúvida está proporcionando uma nova imagem do cidadão e cidadã gabrielense.

Contudo, percebemos, infelizmente, que permeando esse novo rosto de São Gabriel, nos deparamos com gravíssimos problemas de ordem pública, que dizem respeito à Saúde, Habitação, Educação e Cultura, Lazer e Esporte, Saneamento, e por que não falarmos de Ética e Valores Morais.

Tal programa é audacioso, pois não pretende ser apenas paliativo, mas, infiltrar nas raízes causadoras das situações de desconforto ou morte de nosso povo mais pobre. Para tanto temos que traçar um plano urgente de:

Apoio e assistência aos desempregados das periferias de São Gabriel;

Apoio e assistência aos jovens que estão vulneráveis à dependência química e à prostituição;

Cuidado para com as famílias que têm crianças e adolescentes perambulando pelas ruas de São Gabriel da Palha, também sujeitas a todo tipo de violência.

Não basta crescer! Temos que crescer juntos. O crescimento econômico só é justificado se atender às necessidades de toda a população sem exceção, sobretudo, daquelas necessidades primordiais da vida. Como nos diz Leonardo Boff:

“O ser humano não é somente um ser da natureza regido unicamente pelo instinto: tendo fome, lança-se sobre uma porção de comida. Ele é, principalmente, um ser de cultura, que o leva a moderar o instinto e a ritualizar o ato de comer, geralmente à mesa, junto com outras pessoas. A passagem do animal ao humano se deu exatamente quando nossos antepassados antropóides começaram a comer juntos com o seu grupo de convivência. Daí nasceu a comensalidade. Ela significa comer e beber juntos, expressão singular de nossa verdadeira humanidade.”

Precisamos então, preparar outros lugares à mesa para que aqueles que ainda, estão fora, possam participar desse banquete bonito que a economia grabrielense prepara. Chega de apenas uns sentarem-se à mesa. Urge em nosso tempo a COMENSALIDADE, em que a ética cobra neste exato momento desta casa.

Muito obrigada!



quarta-feira, 28 de julho de 2010

REVITALIZAÇÃO DO CENTRO



Mais de R$ 2 milhões em Investimentos no asfaltamento, drenagem pluvial e a REVITALIZAÇÃO DO CENTRO, vão dar uma nova cara a nossa cidade, vamos ter ainda mais orgulho de ser Gabrielense, agradecemos a nossa Prefeita Raquel Lessa pela iniciativa, em breve vamos está entregando mais uma obra dessa Administração.

" com a parceria dos Vereadores nossa cidade está a cada dia mais linda"

Vereadora Regina Cerri

sexta-feira, 18 de junho de 2010


É com muito prazer que eu Vereadora Regina Cerri convido a todos para participarem do VI SIMPÓSIO CAPIXABA DE SERINGUEIRA, promovido pela Prefeitura Municipal de São Gabriel da Palha e Governo do Estado do ES, a Solenidade de abertura do evento será realizada no dia 23/06/2010, às 19 horas, haverá palestras com palestrantes de outros Estados do País que serão realizadas no dia 24/06/2010, no centro de Eventos Aurélio Bastionello, ( Praça Aurélio Bastionello).

Desde já agradeço a sua participação.

Vereadora REGINA CERRI.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Câmara sedia reunião sobre instalação de transbordo. - (26/05/2010)


Atendendo solicitação dos Vereadores da Câmara Municipal de São Gabriel da Palha, foi realizada na tarde da última quarta-feira (26/05), na sede da Câmara Municipal, reunião entre os Parlamentares, Executivo Municipal, equipe do Governo do Estado/ Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano e Comunidade do Córrego Araras e arredores, para discutir a instalação de um transbordo de lixo na referida localidade.

A reunião teve como objetivos demonstrar as autoridades do Município e a Comunidade do Córrego Araras qual o propósito do Projeto Espírito Santo sem Lixão, e como se daria a instalação de um transbordo naquele local, ao passo que, a Comunidade do Araras também foi convidada para participar e trazer seus questionamentos e reivindicações.

Participaram da reunião os Vereadores Ivão Sartori (Presidente), Altair Ferreira da Fonseca, Carlos Magno Canal, Delizete Baptista Pinheiro, Léo Bragato, Nilso Groner e Regina Cerri, Prefeita Municipal Raquel Lessa e o Secretário de Obras e Desenvolvimento Urbano Paulo Valentim, Subsecretário de Estado de programas urbanos e dezenas de moradores do Córrego Araras.

A referida Comunidade ao fazer uso da palavra através do Sr. Clóvis Conti, demonstrou sua preocupação com a instalação do transbordo de lixo, deixando claro que seriam irredutíveis com relação ao posicionamento contrário a instalação no local pretendido. Todavia, colocaram-se a disposição para discutir o melhor para a Comunidade, para o Município de São Gabriel da Palha e região e para o Governo do Estado, de forma que seja encontrada uma solução viável e benéfica para ambas as partes.

A equipe técnica do Governo do Estado por sua vez, realizou uma abordagem geral sobre o Projeto, demonstrando sua importância para que todo o Estado tenha o seu lixo tratado, reduzindo a poluição ao Meio Ambiente.

Após as apresentações, foi aberto o debate e decido entre as partes que o melhor seria a escolha de uma outra área e que o Município de São Gabriel da Palha fizesse a avaliação de locais disponíveis para instalação do transbordo, atendendo às especificações do Projeto.

O Legislativo e Executivo Municipal bem como a Comunidade do Araras para encerrar agradeceram a presença do Governo do Estado no Município, representado pela Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, e colocaram-se a disposição para contribuir na implantação do transbordo em área apropriada do Município.

O Projeto
Sistemas Regionais
Estudos realizados pelo Governo do Estado dividiram o Espírito Santo em seis regiões: Metropolitana, Doce Leste, Norte, Doce Oeste, Sul Serrana e Litoral Sul. As duas primeiras já contam com aterros sanitários licenciados. Agora, o desafio é atender, com sucesso, as outras quatro regiões.

Os principais elementos que nortearam tal divisão foram o total da produção de resíduos do conjunto de municípios a partir de 200 toneladas por dia (t/dia), na busca dos benefícios de escala econômica; a malha viária regional, para que o transporte dos RSU seja feito apenas por estradas pavimentadas; e a busca da melhor logística com menores custos operacionais.

Regionalização:
Metropolitana - Vitória, Vila Velha, Serra, Viana, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Cariacica, Domingos Martins e Marechal Floriano.

Doce Leste - Sooretama, Rio Bananal, Linhares, Aracruz, João Neiva, Ibiraçu, Santa Teresa e Fundão.

Norte - Ecoporanga, Mucurici, Montanha, Ponto Belo, Pedro Canário, Pinheiros, Água Doce do Norte, Boa Esperança, Conceição da Barra, Vila Pavão, Barra de São Francisco, Nova Venécia, São Mateus e Jaguaré.

Doce Oeste - Mantenópolis, Águia Branca, São Gabriel da Palha, Vila Valério, Alto Rio Novo, Pancas, São Domingos do Norte, Governador Lindenberg, Colatina, Marilândia, Baixo Guandu, Itaguaçu, São Roque do Canaã, Laranja da Terra, Itarana e Afonso Cláudio.

Litoral Sul - Vargem Alta, Alfredo Chaves, Guarapari, Anchieta, Iconha, Rio Novo do Sul, Piúma, Itapemirim, Marataízes, Presidente Kennedy, Mimoso do Sul, Muqui, São José do Calçado, Bom Jesus do Norte e Apiacá.

Sul Serrana - Brejetuba, Ibatiba, Irupi, Iúna, Conceição do Castelo, Venda Nova do Imigrante, Muniz Freire, Ibitirama, Divino de São Lourenço, Castelo, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Alegre, Jerônimo Monteiro, Cachoeiro de Itapemirim e Atílio Vivácqua.

Cada sistema a ser instalado nas regiões denominadas Norte, Doce Oeste, Sul Serrana e Litoral Sul é composto por um Aterro Sanitário Regional licenciado, logística de transporte e Estações de Transbordo Regionais, em número determinado pela escala de produção de RSU. O Governo vai construir todas as estruturas necessárias nas regiões prioritárias, com recursos próprios.

Consórcio Público Regional
A gestão e regulação dos quatro Sistemas serão feitas por meio de Consórcios Públicos Regionais, constituídos pelo Estado e municípios, na forma da Lei Nº 11.107/05 e operados, em regime de concessão, por empresas especializadas.

Cada membro do Consórcio tem seu papel dentro do Sistema. O Governo do Estado já realizou o estudo que definiu a regionalização para implantação dos sistemas, fará a contratação dos estudos ambientais e elaboração dos projetos executivos e vai garantir os recursos financeiros para a construção dos quatro sistemas regionais. Com estes investimentos, o Estado retira dos municípios a parcela de gastos relativa ao retorno do capital investido, que incidiria nos custos operacionais.

Já os municípios devem melhorar a estrutura de gestão da limpeza pública local de forma sustentável; fechar os lixões, recuperando as áreas degradadas; dividir de forma solidária as despesas com as operações consorciadas; e incentivar à recuperação econômica de resíduos sólidos visando à reciclagem.

Com isso, o Consórcio Público Regional passa a fazer a gestão e regulação da prestação de serviços no Sistema Regional de Destinação Final de RSU, incentivar os programas de conscientização e educação ambiental, e assessorar os municípios para estruturação, sustentabilidade e aprimoramento dos serviços locais de limpeza pública e gestão de RSU.

A operação das Estações de Transbordo, do transporte e dos Aterros Sanitários Regionais será feita por empresas concessionárias especializadas, selecionadas por meio de processo licitatório, que deverão garantir mão-de-obra e equipamentos necessários ao perfeito funcionamento do Sistema, operar todas as unidades e os transportes rodoviários determinados na região e fazer os controles operacionais, ambientais e sanitários necessários.

Estação de Transbordo e Aterro Sanitário
De acordo com o Sistema proposto, a coleta do lixo nas cidades e o transporte até as estações de transbordo serão funções atribuídas aos municípios. A partir da chegada dos caminhões compactadores nas Estações de Transbordo até a destinação final dos RSU nos Aterros Sanitários, as operações passam a ser gerenciadas pelos respectivos Consórcios Públicos Regionais e operadas pelas empresas concessionárias especializadas.

A Estação de Transbordo é o local onde os caminhões compactadores de coleta, vindos de várias cidades, transferem os RSU para caminhões de maior capacidade gerando economia e maior eficiência no transporte regional. O processo começa com o controle de procedência, composição e pesagem do lixo. Em seguida os caminhões seguem para uma estrutura adequada de transferência dos RSU para os caminhões de maior capacidade, que recebem uma cobertura de lona para evitar transtornos durante o transporte até o aterro sanitário.
O Aterro Sanitário é uma das técnicas mais seguras e econômicas para tratar o lixo adequadamente. Além de ser indispensável em qualquer Sistema, é o método mais usado no mundo. Ele é projetado para reduzir ao máximo os impactos causados ao meio ambiente. As pesquisas tecnológicas e experiências acumuladas na operação dos aterros sanitários existentes fizeram deles instalações atuais de tratamento e recuperação de energia.

Antes de receber o lixo, o solo de um aterro deve ser impermeabilizado por uma manta sintética para evitar a contaminação das águas subterrâneas. Em seguida, são instaladas as tubulações de drenagem e a uma primeira camada de terra. Somente após este preparo é que os RSU são despejados e compactados para receber mais uma camada de terra. Depois recebe outra camada de lixo e outra de terra, e assim por diante.

Drenagem de chorume e de gases
A decomposição do lixo, junto com a pequena parcela de água das chuvas infiltrada no aterro, cria um líquido poluente chamado chorume. Ele deve ser todo coletado pelo sistema interno de drenagem e enviado para estação de tratamento. O mesmo processo de decomposição dos RSU também gera o biogás, que é coletado pela tubulação de drenagem e pode ser queimado nas chaminés ou destinado ao aproveitamento energético.

O biogás é formado predominantemente pelo metano (CH4), gás que gera energia, mas que influencia no efeito estufa. Seu aproveitamento resulta em ganhos ambientais e econômicos, além de possibilitar a negociação dos créditos de carbono, conforme o Protocolo de Kyoto.

Após a conclusão de cada etapa do aterro, uma cobertura final de argila é implantada para o seu fechamento. São plantadas gramíneas na superfície para evitar a erosão, garantindo assim proteção ambiental e recomposição da estética do local.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

PROJETO ES SEM LIXÃO

CUIDAR DO LIXO É DEVER DE TODOS NÓS

Recentemente a Comunidade Araras foi surpreendida pela informação mentirosa de que iria sediar a instalação de um presídio. Em seguida, não era mais um presídio e sim uma escola agrotécnica. Por fim, descobrimos que estas informações eram apenas estratégia para implantação de uma estação de transbordo de lixo sem o conhecimento e aprovação da comunidade local.
A Comunidade do Córrego Araras se manifesta contrária a implantação da estação de transbordo nesta comunidade, por entender que a área indicada pelo governo é incompatível com a necessidade do projeto, por ser uma área amplamente habitada por camponeses e camponesas, com escolas em funcionamento, igrejas, áreas de lazer, e fontes de água que atendem a comunidade. Considerando esta realidade, entendemos que os estudos ambientais e sociais exigidos para implantação do projeto não foram cumpridos pela Empresa responsável.
Somos favoráveis ao tratamento do lixo, mas o local de instalação desta estação deve ser observado com cautela, para não causar impactos maiores à comunidade da região, conforme prevê a legislação vigente. Sabemos que nosso município possui áreas mais propícias para esta atividade, localizadas distantes de moradores e das fontes de água.
Portanto, a comunidade e região organizadas, reivindicam providências e se posicionam contrárias a implantação da estação de transbordo neste local.

A Comunidade.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

VI Simpósio Capixaba de Seringueira em São Gabriel da Palha




O Centro de Desenvolvimento do Agronegócio – Cedagro, a Secretaria de Estado da Agricultura do Espírito Santo – SEAG, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper, estarão realizando no dia 24 e 25 de Junho de 2010, em São Gabriel da Palha – ES, o VI Simpósio Capixaba de Seringueira, com o objetivo de discutir e sugerir alternativas que removam os principais obstáculos ao desenvolvimento desse setor, bem como mostrar os avanços tecnológicos e as novas exigências de mercado e de oportunidades de negócios.

O Estado do Espírito Santo, através da SEAG realizou e implantou as novas diretrizes para a agricultura capixaba com o NOVO PEDEAG. Neste documento estão contidas todas as metas e políticas agrícolas até o ano de 2025 que o Estado do Espírito Santo deve adotar. Entre estas, a implantação de 75 mil hectares com seringueira é uma das atividades que recebe destaque pelo seu arrojo e alcance na área social, ambiental e econômica.

Para cumprir a meta do NOVO PEDEAG, serão necessárias transferências de tecnologias e uma série de conhecimentos, principalmente aquelas que dizem respeito aos plantios adaptados aos produtores familiares.

Espera-se que o VI Simpósio Estadual de Seringueira venha trazer informações e levantar os principais pontos de estrangulamento da atividade, bem como, fazer cada vez mais da seringueira uma planta amiga do meio ambiente.
Esperamos a participação de todos.
desde já agradeço, Vereadora Regina Cerri.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Assembléia Geral Ordinária da Cooperativa Agrária dos Cafeilcultores de São Gabriel da Palha


Durante esses primeiros meses do ano, ocorrem grandes mobilizações das cooperativas para a realização das suas assembléias gerais.
A Cooabriel também realizou sua Assembléia Geral Ordinária nesta sexta feira 26 de março, em São Gagriel da Palha. É sempre um acontecimento esperado pelos sócios, que reconhecem a importância da sua participação.
É importante mesmo. Vale até recordar, que são três os orgãos de decisão de uma Cooperativa. A Assembléia Geral, o Conselho de Administração e/ou Diretoria e o Conselho Fiscal. Destes, a Assembléia Geral, é o órgão superior de decisão.
Assembléia Geral Ordinária (AGO), atendendo aos preceitos estatutários, realiza-se obrigatoriamente uma vez por ano, no decorrer dos meses de janeiro a março, e delibera sobre a prestação de contas dos órgãos da administração, acompanhado de parecer do conselho fiscal,
compreendendo, o relatório da gestão com balanço.
Na oportunidade estiveram participando os representantes do Poder Legislativo do Município os Vereadores Leomar Ebermamm, Léo Bragato, Regina Cerri e Ivão Sartori, juntamente com diversas autoridades Municipais, estaduais e Federais com destaques para prefeita Raquel Lessa e os Deputados Federais Lelo Coimbra, Luiz Paulo e Rita Camata e o senador Renato Casagrande.
"Estamos caminhando juntos em favor da agricultura em geral, contando sempre com parcerias do Governo Federal e Estadual, assim teremos uma Agricultura fortalecida em nosso Município".
Vereadora Regina Cerri

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Encontro Estadual do MPA reúne 350 pessoas e reafirma luta camponesa!




Estudo, debate, planejamento e reafirmação da luta camponesa. Essa é a síntese dos últimos 4 dias para os 350 camponeses que se reuniram em São Domingos do Norte (ES), para participar do IV Encontro Estadual do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

O encontro que teve início no dia 25 e terminou na tarde de ontem(28), trouxe o tema “Plano camponês: Por soberania alimentar e poder popular”, e serviu de etapa de formação preparatória para o III Encontro Nacional de Movimento, que acontecerá em abril, na Bahia, e aprofundará o debate sobre a temática apresentada.

Para Derli Cazali, da direção nacional do MPA, o Plano camponês é uma ferramenta, uma estratégia. “Através dele vamos construindo a sociedade que queremos no campo, e a sua relação com a cidade. Ele se propõe a produzir comida saudável, a pensar a educação, a saúde, a organização do trabalho e a forma de acesso à terra que queremos, bem como as tecnologias necessárias para produzir o que necessitamos no dia a dia. Essa construção tem que partir da nossa realidade, sendo construída também por todos os parceiros do campo e da cidade”. Derli afirma ainda que a compreensão sobre o campo não pode ficar apenas com os camponeses, “a cidade também tem que visualizar esse “mundo campo” a partir daquilo que é a sustentabilidade, pois o agronegócio não sustenta o campo, o agronegócio é veneno, é monocultivo, é produção para a exportação, não é para o povo, e a cidade também deve ter essa compreensão”, conclui.

A atividade contou com a participação de dirigentes Nacionais do Movimento e dos colaboradores Roberta Traspadine, e Paulo Scarim, que contribuíram para a reflexão sobre a conjuntura em que vivemos e sobre outros eixos debatidos.

Além dos espaços de estudo e formação, o encontro teve momentos específicos para planejar as ações do Movimento no ano de 2010, definindo as áreas prioritárias de atuação para avançar nas conquistas do campesinato no Espírito Santo.

O encontro superou as expectativas de participação, e demonstrou a força de organização e mobilização do MPA. Para Clóvis Conti, de São Gabriel da Palha, “o IV encontro estadual representa a reafirmação do rumo ideológico que o MPA tem tomado no Espírito Santo e no Brasil, e vem mostrar que estamos no caminho certo, que o MPA é uma ferramenta que continua sendo amolada a cada dia, contrapondo os valores da agricultura burguesa e fortalecendo a agricultura camponesa”. Um dos pontos de destaque no encontro foi a participação expressiva dos jovens camponeses e das mulheres, que organizaram inclusive espaços de auto-organização durante o evento.

Vários movimentos sociais e entidades camponesas e urbanas estiveram presentes, fortalecendo a unidade da luta pela transformação social. Rede Alerta Contra o Deserto Verde, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Indígenas, Fórum de Mulheres, Sindicatos dos Trabalhadores da Limpeza Pública do ES, Pastoral da Juventude Rural (PJR), Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal (ABEEF), RACEFFAES, Federação das Associações de Moradores e Movimentos Populares do Espírito Santo (FAMOPES), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Gabriel da Palha, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Pesca e Aquicultura, poder público local e parlamentares estiveram representados.